Sei que poucos vão ter vontade de ler esse enorme texto, mais só é somente para as pessoas que tem curiosidade sobre a história
A gente adora falar de perfumes e dividir informações que podem ajudar você a entender um pouquinho mais a respeito da perfumaria. Uma arte em constante evolução, que alguns comparam com a pintura e outros com música, mas que com certeza é tão complexa quanto ambas. Toca as emoções, impressiona e mexe com as lembranças, e acompanha a história da humanidade, praticamente desde o começo!
Perfumes de Celebridades
Um pouco dessa história começa com a criação de um ícone da perfumaria, bem no auge da Idade Média, quando utilizaram pela primeira vez o álcool em uma composição aromática. Antes se usava água (como as águas de cheiro) ou óleo (como os mais concentrados extratos oleosos de hoje). O álcool colabora com o perfume fazendo com que o mesmo evapore de uma maneira mais aberta. Se fôssemos pensar em música, o álcool está para a perfumaria como a eletricidade está para a guitarra. Os aromas evoluem de maneira mais destacada. O perfume que levou a fama foi o Hungary Water ou Eau de La Reine de Hongrie, de 1370 aproximadamente, que ficou famoso porque uma celebridade da época, a própria rainha da Hungria, supostamente mandou criar o perfume. É, desde aquele tempo, celebridades endossavam perfumes.
Um banho de frescor que nunca sai de moda
Dando um salto no tempo, a ideia foi reaproveitada muito mais tarde por um inteligente italiano que vivia na Alemanha, durante o império napoleônico, e que levou a fama de ter criado a famosa água de colônia. Você pode conferir mais detalhes sobre a água de colônia, conhecida como EdC ou Eau de Cologne neste artigo de 2012, mas saiba que o senhor “Jean Farina” (sim, o moço tinha até nome artístico), conseguiu fazer a corte francesa se apaixonar por seu perfume refrescante e mediterrâneo, bem diferente das composições pesadas e florais da época. Quem conhece águas de colônia tradicionais sabem que sua fragrância cítrico aromática é leve e de uso abundante, e que nunca saíram de moda. Toda perfumaria que se preze tem uma água de colônia, o trend leve, fresco e mínimo, faz o maior sucesso desde sempre.
Com eram ontem, como são hoje:
Foi no final do século XIX que a cumarina sintética foi criada, e incluída no primeiro perfume fougére da história, o Houbigant Fougére Royale. A cumarina faz parte de perfumes modernos masculinos como Paco Rabanne 1 Million, por exemplo, e pode ter mudado o rumo da perfumaria. A casa Guerlain influenciou enormemente a perfumaria atual criando clássicos que ditaram tendências. François Coty criou em 1917 um perfume, Chypre, que, como o Houbigant, deu nome a uma família olfativa, a família chypre, ou chiprada. Os chypres também marcaram a história do perfume, e hoje podem ser vistos em versões mais clássicas, ou mais modernas, como Jimmy Choo Eau de Parfum. Os perfumes aldeídicos já existiam nesta época, mas o mais famoso deles, o Chanel nº 5, foi criado em 1921, e continuam conferindo aquela aura chique e sofisticada em perfumes como Narciso Rodriguez Essence.
Alguns perfumes com mais de 40 anos que batem um bolão e nunca vão sair de moda? Confira abaixo:
Ô de Lancôme, criado em 1969 | Paco Rabanne Calandre, também de 1969 |
Dior Eau Sauvage, de 1966 | Nina Ricci L’Air du Temps, de 1948 |
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